Queen Of Winter, Throned (tradução)

Original


Cradle of Filth

Compositor: Cradle of Filth

Mesmo o homem que é puro de coração
E que à noite faz as suas preces
Pode se tornar um lobo quando o acônito florescer
E a Lua invernal brilhar

Ouça-os
As crianças da noite
Que doce música eles fazem

Iníquo
Eu partilho a máscara de Carmilla
Um esquelético voyeur mefítico
Na face obscura do vidro
Espiando pelo espelho
Profundo, obscuro e sinistro
Consorciando temas, me entrelaço com demônios
Subserviência de ti a luxúria

Eu sou a luz coríntia
Uma serpente dentre as flores a noite
A derradeira tentação de Cristo
O mal no mortal

Disfarce a culpa
Prostituta impassiva de olhos afiados
Queime a assafétida
E apodreça o petricor
Me atraia com a ofegante Faustia
Com sua boceta e ventre velado
Perambulando pelas paredes internas do teu santuário
Em Tirgovista para reaver o
Controle

Sedução, minha arte obsessiva
Um panteão de tragédias inscrito sobre as estrelas
Como uma ruína cardeada, vestida ao redor do meu coração
Cinderela bacanal, desejosa pós a meia-noite
Deixando a ti como um sacrifício adormecido em meus braços
Em meio a sonhos de redenção roubada, versados em consequências sexuais
Quando fluímos como marés conjuntas, almas carnais entrelaçadas
E orgasmos expiram, chegam as cordas da marionetes e o cego
(Purga)
Chamas agem em mim
Uma ágil supremacia
Destroço o paraíso em pedaços como eu faria com todos os inimigos
Senhor empalador
Carne sobre a espada
Meus desejos menores estão saciados, o grande arauto da guerra

Eu sou a sede, fome encabeçada
Sacramento e dor
Pregos varridos pela selvageria
Quando a cruel Condessa chegou

Exalte!
A rainha do inverno branco como a morte, entronizada
Mal resplandecente, aos céus vermelho fervente do anoitecer
Pesadelos salpicados de espuma arrastam a Lua
De projetos Draconianos

Um amor que nunca morre
Nefasta como seus ventos
Revivendo silhuetas para ascender
Quando estrelas caem pálidas
E voltar a se afogar em seus olhos
É enlouquecer os fantasmas interiores
Perturbar mil pecados
Do obscuro vale da Morte

Abençoados sejam estes feitiços de inverno
Para nós que aguardamos pacientemente
Nesse jardim secreto
Para abrirmos nosso caminho até outro
Como assim desfeito

(Surto)

O deserto revindica o Éden
E Hiperbórea
Visões de Utopia são execradas do Sol
Iconoclasta
Perante a ti anjos se apertaram
Na nudez de suas carnes ocre
Devem ceder à tua passagem

Ela é tudo para mim
Misteriosa, viva
O uivo na floresta profunda
Quando frias estrelas festivas se alinharam

Uma Lua lúgubre se aproxima, fosforescente, maléfica
Yesod vestida em uma convulsão despótica
Lobos prateados que escarlataram a floresta Nevada
Os esquecidos entram, assim na Terra como no Inferno

As árvores gemem horrorizadas enquanto pálidas nuvens fantasmagóricas são rasgadas
Quando a terra embebedada se levanta e varre os mares para ascender
Das úmidas florestas de Seol
Teu selo sobre a abóboda estrelada de Nuit para perfumar os adormecidos, mortos

Rainha do Inverno, entronizada
A assassina seduziu com carícias vulgares
Masturbação vestal
(Pureza) Derrunada

Escuridão
Em seu vestido de penas de corvo
Toma partido da Morte em seu jogo de Xadrez
Seus peões são muitos e o inimigo
Impotente
Quando os canalhas caíram mortos
Ela começou a conjurar feitiços à beira da noite
E o chão bestial tremeu com uma vida terrível
Eu me levanto perante à ti, Rainha
Para alimentar nossos desejos no sangue do fraco
Para governar os céus e mundos rastejando sob
Tirania satânica

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