Nocturnal Supremacy (tradução)

Original


Cradle of Filth

Compositor: Cradle of Filth

Meia-noite vulnerável, promessas de amor
Foram derramadas sobre o túmulo dela
E afastadas pelas estrelas acima
Na vida mortal esconde-se o meu desânimo
Um anjo roubou meu coração
E a morte a levou embora

Ela dorme além da graça de Deus
Uma beleza sonhadora
Se desejos pudessem desfiar aquele laço
Os mortos cantariam para mim...

A décima segunda lua surgiu com voz fantasmagórica
A serenata de um poeta
O nome dela um sussurro em meus lábios
E vejam, Rorasa chegou (1)

?Tema a mim não meu rei lutuoso
Fúnebre em alento
Os segredos da escuridão eu conheço
E assim, nós enganaremos a Morte"

Minhas esperanças forjadas, embora entristecidas àquela noite
Do túmulo me concederam suas dádivas
Rorasa ensombrada e a vida eterna.
Nunca um Diabo tão vão
O anjo está caído, pois eu a imaginei perdida
E nenhum paraíso silenciaria a dor
Ensina-me estes segredos, a geada sensual
Anseia por sangue quente novamente

A princesa se deita, tua bochecha florida
Em esplendor inebriado
Esta noite a rara realeza do destino lançou
Os lobos entre as ovelhas

A natureza sombria abraça minha alma
Em volta de sua garganta meus braços cingem
Para dormir, possivelmente sonhar
E então...
Para o crepúsculo e a carne ascender

O sol desce, espíritos magentos cobrem os céus
E descarregam doenças eróticas onde o sexo e a morte residem
Das marés contorcidas, onde as sereias góticas tecem suas canções às
praias
Através das cinzas dos campos de batalha onde os corvos e os anjos
guerreiam
Como fantasmas que fugiram do basilisco do dia
Para levantar as garras das Phoenixes, todas as noites rezando

Nós regemos como a lua vermelha levantada sobre o mar
As estrelas do julgamento silencioso, pois compartilhamos jubilosos
Eternidade
Danação
Salvação
A praga do estigma (2)

O vinho de Baco emana (3)
Ouça a ira do trovão

Impostores se arrastaram diante de sua Cruz
Eu sou Aquele que derrotou a Morte
E suportou a dor da perda
Que Cristo vulgar irá elevar minha compreensão?
Seu templo, arruinado, queima
E a doce Rorasa sorri

Estou fascinado e em estado de graça
Para apanhar os fogos que dançam profanamente nos olhos dela
"irei esmagar a todos
Se isso mantém teu deleite?
Prefiro estar morto para sempre a perdê-la
Afrodite ninfa-lasciva


















(1) Rorasa = personagem que faz parte do livro "Aradia - the gospel of the witches ("o evangelho das bruxas")?, escrito por Charles G. Leland em 1890. O livro é elemento primordial para a bruxaria italiana, mais conhecida como stregaria ou strega. Nesta tradição, Diana é a deusa que envia sua filha (Aradia) que concebera com Lúcifer, seu irmão e Deus do Sol, da Lua a Terra, para acabar com todo o Mal (para maiores detalhes é recomendável sua leitura). Rorasa aparece no capítulo X - "Madona Diana", que descreve como ela se tornou uma seguidora do evangelho das bruxas. Em latim, Rorasa significa flor de orvalho, a Deusa do orvalho. Sua queda da torre simboliza o orvalho que cai durante a noite e sua salvação desta queda (sua elevação) simboliza a neblina que está sob influência da lua. É um mito latino antigo.

(2) Stigmata = as marcas que se assemelham às feridas no corpo crucificado de Cristo.

(3) Baco = Deus romano do vinho, da fertilidade e da embriaguez. Equivalente a Dionisio para os gregos.

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