Compositor: D.J. Gunnarson / Dani Filth / Martin Marthus Skaroupka / Paul Allender
De bruços descanso eu na catedral da floresta
Onde a encontro serva
De um escorregadio caixão
Foi a primeira vez que vi seu sorriso neste covil esculturado
Meu coração começou a galopar
Pele branca como a neve e negros cabelos
Lábios inteiramente vermelhos como uma taça de sangue
Mas o ódio caçava ali
No espelho da tirania
Ritos mágicos
Misturaram-se com ciúme
Tornando-se uma jovem reflexão
Naquele tempo a brisa da primavera adocicava a noite
Hoje as noites deixam saudades
Onde sombras se deliciam
E a geada em seu travesseiro
Brilha ao luar
Meses vi perdidos para suas elegantes e decadentes formas
Desta Cinderela de depois da meia noite
Com um sorriso como o sol de inverno
Em um dia nublado
E olhos pastores de estrelas levantando capelas
Mas o veneno definhou-se ali
Sete árvores tecendo
Clareiras a noite
Gastadas em êxtase
Tornando seu bosque numa cabana
Ela entrou em choque com planos de bruxaria
Um salgueiro-chorão
Com má vontade de dormir
Há geada em seu travesseiro
Ao custo de luto
Hoje as terras são cinzas, demônios se revelam e obedecem
Uma cruel bela derivada de um romance obscuro
A rainha dos corações engana
Pelas cartas que ela costuma jogar
Em torres onipotentes onde anjos cheiram seus métodos
Nosso conto de fadas chegou ao fim
Meu amor jaz morto
O reino se contorce em uma demência vermelha
Desventuras caminham rumo ao trono
Uma grande e ferida imagem como Dorian Gray
Pressionada contra o vidro em dor
Um último beijo esculpido para dizer
Que meu amor vingarei
Essas fugazes horas de flores desabrochavam
Sob a lua escondida pela árvore
Por que você teve de ir tão cedo
Meu amigo luminoso?
Mas o ódio caçava ali
No espelho da tirania
Um despeito justificado
Tornou o armageddon
Em uma aturdiada reflexão
Enquanto naquela noite o gelar do inferno estrangulava a noite
O verão está chegando
Novas chamas inflamam
E a geada em seu travesseiro
É perdida para a luz da manhã