Darkness Incarnate (tradução)

Original


Cradle of Filth

Compositor: Cradle of Filth / Paul Allender

Algo mais espesso que o desespero
Passeia sobre o ar da meia-noite
O cheiro de sangue, o gosto de presa
Nós o vemos escondendo Gilles de Rais

Sob o calor sufocante de Agosto
Após o banquete e sarau
Quando o vinho temperado e a música
Deixaram as veias aquecidas
Ao nono grau como tenáculo
Segurava outro corpo em seu domínio
Gilles se retira do fogo ganancioso
Que vai esmaecer os restos

Escuridão encarnada

Demônios em seu esperma
Que por vez se agarraram às gargantas
De crianças arrastadas dos porões para os seus quartos
Agora percorrem o castelo
Todos que dormem sonham com a cabra
Aquele arauto eclético e obscuro da desgraça

Rouxinóis cantam a tragédia
Os sussurros eram de blasfêmia
Vão, insano, este bruto à distância
Desenhou véus manchados sobre a verdade amarga

As escadas corriam na confusão
Seu quarto de dormir sitiado
Por fantasmas que abrigaram
O remorso em suas peles
Procurou dominá-lo
Como uma lanterna de doença
Que brilhava em rostos podres
Dos assassinados em força

Escuridão encarnada

Fugindo de fantasmas tão indispostos
Para seu amor satânico
De crianças arrastadas de porões para seu banquete
Ele se levantou, um vento carnal se opôs
Para aqueles que se sentaram acima
Correndo para a floresta como uma besta

O vento da noite canta tragédia
Os sussurros eram de blasfêmia
Vão, insano, este bruto à distância
Desenhou véus manchados sobre a verdade nua

A loucura cobriu tudo
Como uma mortalha licantrópica
Ele viu através de seus traços medonhos
As árvores se tornando obscenidades
Sêmen goteja de cada ramo
Como se ele penetrasse a Natureza como uma prostituta

Dríades com a língua sob as saias das folhas
Rendendo galhos que agradavam delicadamente
Os orifícios zombeteiros e a floresta de joelhos

Então, uma vez que os troncos cheios de nós cresceram
Podre, venéreo, canceroso, triste
A coagulação de seu coração em uma melodia mal-humorada

A morte é só uma matéria de uma pequena dor

Sob o luar pálido
Em um país das maravilhas da dor
Gilles fugiu de volta para o castelo
Apavorado e esgotado
Ele procurou sua cama de veludo vermelho
E o sono predeterminado
Exausto, forçado a morrer
O arrepio de pesadelos voltou

A loucura cobriu tudo
Como uma mortalha licantrópica
Ele viu através de seus traços medonhos
Centenas de crianças mortas
Alguns vieram rastejando estripados
Para onde ele se esticou uivando de quatro

Cadáveres rasgaram suas pernas e joelhos
Enquanto ele agarrava a cruz, implorando perdão
De um Senhor que se elevou acima da cena terrível

Ele soluçou e chorou, nenhuma voz sobrou
Para gritar, o sonho ainda não foi derrotado
Ele ouviu os horrores assobiarem ao seu lado: Herodes, você vai se arrepender

Quem escuta as lágrimas do anoitecer?
Quem conduz as lanças de forma tão rancorosa?

Oh meus queridos anjos, vão rezar a Deus por mim

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